domingo, 6 de abril de 2014

Domingo 6 de abril del 2014 PEÑAROL 1 INTER 2 REINAUGURACION DEL BEIRA RIO

PEÑAROL PERDIÓ 2:1 CON INTERNACIONAL DE PORTO ALEGRE EN EL NUEVO BEIRA RÍO

Domingo 6 de abril del 2014. Por 
Los aurinegros cayeron 2:1 con Internacional en Porto Alegre en la reinauguración del imponente y nuevo Beira Río, Estadio mundialista. Mauro Fernández conquistó el gol de Peñarol en el segundo tiempo. Baltasar Silva y Pablo Lima volvieron a jugar en los cuarenta y cinco finales. El argentino Andrés D’ Alessandro marcó la ventaja con dos goles en la primera parte.
Mauro Fernández conquistó el gol de Peñarol en el nuevo Beira Río.
Mauro Fernández conquistó el gol de Peñarol en el nuevo Beira Río.
Peñarol llegó como invitado a la gran fiesta de Internacional en el reinaugurado Beira Rïo (Estadio Mundialista) de Porto Alegre, colmado de eufóricos hinchas y contempló el gran espectáculo. En la cancha, presentó el equipo combinado con algunos de los titulares habituales y otros de la rotación que va llegando a su fin. El avance de Albin con tiro de derecha al arco de Dida apenas fue una ilusión. El argentino D’ Alessandro impuso su gran categoría en la pelota quieta. Zurda precisa de tiro libre y en el penal de Bizera. Rápidamente, el “gaúcho” se adueñó con absoluta comodidad.
Mauro Fernández conquistó el gol de los aurinegros en una corrida de Jonathan Rodríguez y el desvío en el zaguero. Jonathan, en cuestión de minutos, mostró lo mejor del equipo.
Los aurinegros no tuvieron argumentos en el arranque. Todos los intentos cayeron en los anticipos de los defensas. Técnica y velocidad –fortaleza física también de apreciable diferencia- para marcar la clara superioridad. El Inter brasileño sacó el pie del acelerador y disfrutó su día. Llegaron los cambios continuos de los dos lados y los dos goles de ventaja habían calmado al “colorado”.
La conclusión positiva para Jorge Fossati pasó por Baltasar Silva y Pablo Lima en el segundo tiempo. El técnico de Peñarol recuperó a los dos laterales que se habían desgarrado en la increíble cantidad de lesiones. La derrota de River Plate y el empate de Fénix, único puntero, también le dieron para seguir en la pelea del Torneo Clausura.
El imponente Beira Río acabó con el show. Peñarol llega el lunes a las 15:30 para despedirse de la Copa Libertadores, el próximo jueves ante el Deportivo Anzoátegui, en el Estadio Centenario y concentrarse en el objetivo excluyente.
INTERNACIONAL 2:1 PEÑAROL
Cancha: Estadio Nuevo Beira Río de Porto Alegre. Jueces: Jean Pierre de Freitas Lima,  Altemir Hausmann y Tatiana Freitas (Terna de Brasil).
INTERNACIONAL: Dida (52′ Muriel); Gilberto (45′ Winck), Paulão (58′ Indio), Ernando (69′ Alan),  Fabrício (45′ Alan Ruschel); Willians (70′ Glandestoy), Aránguiz (70′ Jorge Henrique), Alan Patrick (45′ Ygor, 89′ Thales)), D’Alessandro (68′ Eduardo Sasha) e Valdívia (45′ Wellington Paulista); Rafael Moura (69′ Murilo). Director Técnico: Abel Braga. 
PEÑAROL: Danilo Lerda (75′ Leandro Gelpi); Damián Macaluso, Joe Bizera,  Emilio Mac Eachen (78′ Carlos Núñez); Emiliano Albín (45′ Baltasar Silva), Marcel Novick (78′ Jonathan Sandoval), Naithan Nandez (80′ Augusto Medina),  Nicolás  Raguso (45′ Pablo Lima); Javier Toledo (45′ Jonathan Rodríguez), Gabriel  Leyes (53′ Sebastián Píriz) y Antonio Pacheco (62′ Mauro Fernández). Director Técnico: Jorge Fossati. 
Goles: 4′ y 15′, de penal, Andrés D’ Alessandro (I), 75′ Mauro Fernández (P).
Tarjetas amarillas: 17′ Fabricio (I), 31′ Emiliano Albin (P), 60′ Baltasar Silva (P), 87′ Augusto Medina (P), 89′ Damián Macaluso (P).

sábado, 5 de abril de 2014

PEÑAROL,INTER REEDITAN DUELO DE 45 AÑOS.. 6 DE ABRIL 2014

04/04/2014
Inter e Peñarol reeditam duelo de 45 anos atrás

Quando a bola rolar para a partida entre Inter e Peñarol, neste domingo (06/04), às 16h, o Gigante estará oficialmente de volta à ativa. Porém, o duelo amistoso também representa uma viagem no tempo, mais precisamente ao dia 13 de abril de 1969, quando o time uruguaio visitou Porto Alegre para participar do torneio de inauguração do Beira-Rio. 45 anos depois, o clube do século XX retorna à capital gaúcha para enfrentar o clube do século XXI, desta vez, marcando a reinauguração do templo colorado.
Naquela ocasião, a atuação colorada superou todas as expectativas e a equipe treinada por Daltro Menezes aplicou uma goleada pelo placar de 4 a 0. O placar surpreendeu. O Peñarol era o grande "bicho-papão" daquela época e seu currículo já contabilizava três títulos da Copa Libertadores (uma delas invicto) e dois da Copa Intercontinental. A base do time era a mesma que havia ganho a América e o Mundo em 1966, o bicampeonato uruguaio invicto (1967 e 1968) e contava com diversos jogadores lendários que defenderam também a Seleção do Uruguai na Copa do Mundo de 1966 e depois na de 1970. Na equipe figuravam nomes como o goleiro Mazurkievcs, o lateral-direito Pablo Forlán (pai de Diego, ex-Inter), o centromédio Pedro Rocha e o goleador Alberto Spencer.

Figueroa quando ainda defendia o Peñarol
Além deles, na defesa "carbonera" havia um zagueiro que se tornaria uma verdadeira lenda colorada. Ninguém mais ninguém menos do que Elias Figueroa usava a camisa 3 do Peñarol na época. Don Elias já era um jogador de expressão e, um ano depois, seria contratado pelo Inter, marcando toda uma geração e empilhando taças no Beira-Rio.
O time colorado, por sua vez, era recheado de garotos ambiciosos e, sobretudo, de muita qualidade e inteligência tática. Destaques como o goleiro Gainete, o zagueiro Bibiano Pontes, o centromédio Dorinho, o ponteiro Valdomiro e muito outros marcaram a memória dos torcedores alvirrubros. Na referência do ataque havia um jovem centroavante de 18 anos que já chamava a atenção pelos chutes potentes e a proteção de bola. Poucos dias antes, Claudiomiro havia garantido seu lugar na história, marcando o primeiro gol do Gigante contra os portugueses do Benfica. Pois na partida diante dos uruguaios “Bigorna” voltou a aprontar. Com dois gols e uma atuação de luxo, o camisa 9 foi um dos responsáveis pela goleada colorada sobre o poderoso Peñarol. Além dele, Sergio e Dorinho também completaram os gols da vitória.

Ingresso para a partida entre Inter e Peñarol, em 1969
Ali iniciava um ciclo de títulos e soberania colorada no Rio Grande do Sul e no Brasil. Começando pelo octacampeonato gaúcho, feito que até hoje não foi superado, e fechando com o tricampeonato brasileiro, dez anos depois. Neste domingo as duas equipes voltam a se enfrentar em um novo e remodelado Beira-Rio. Os próximos anos têm tudo para repetir a história, aumentando ainda mais a senda de vitórias colorada, alavancada pelo ressurgimento do Gigante.
Ficha técnica
Inter (4): Gainete (Schneider); Laurício, Bibiano Pontes, Valmir e Sadi; Tovar e Dorinho; Valdomiro, Sérgio Galocha, Claudiomiro e Gilson Porto (Urruzmendi).
Peñarol (0): Mazurkievcs, Pablo Forlan, Figueroa, Matosa e Caetano; Cortez e Pedro Rocha; Onega, Abbadie, Alberto Spencer e Joya.
Gols: Sérgio, Claudiomiro (2x) e Dorinho.
Data: 13 de abril de 1969
Horário: 16h
Local: Estádio Beira-Rio
Árbitro: José Cavalheiro de Morais